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Mitos e verdades da amamentação

Dica: Mães GNT


Amamentar o bebê por, pelo menos, seis meses está entre as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Durante o período – e até antes dele – costumam surgir dúvidas sobre as fissuras nos seios, uso da mamadeira, leite ralo e até a posição correta para alimentar o bebê. A seguir, confira as respostas para os principais mitos e verdades da amamentação.

1 - Não existe leite ralo

Verdade. De acordo com o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli Borges, “toda mulher é capaz de produzir leite em quantidade e com qualidade suficiente para nutrir seu filho”. De acordo com os autores do livro “O primeiro ano do seu bebê: mês a mês” (Editora CMS, 287 páginas, R$75), “alimentando-se com frequência, o recém-nascido estimula o mamilo e envia respostas para que o cérebro da mãe produza mais leite. Quando mamar, ele extrairá primeiro o leite mais aguado, que sacia a sede, seguido pelo leite mais grosso e repleto de calorias, que o deixará satisfeito”.

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2 - O bebê aproveitará os benefícios do leite materno, seja na mamadeira ou no seio da mãe

Mito. A fonoaudióloga Camille Siqueira Pinho, do Grupo Fonovital, explica que o ato de amamentar no seio ajuda a desenvolver a respiração, dentição e fala do bebê, além de prevenir doenças. “O movimento de sucção estimula o desenvolvimento dos maxilares, que alinharão a dentição, enquanto músculos faciais firmes serão responsáveis pela fala correta. Durante a amamentação no seio da mãe, a criança também aprende a respirar corretamente pelo nariz. Na mamadeira, o bebê adotará um padrão de sucção diferente, que não traz benefícios para a sua formação”, diz Camille.

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3 - Coloquei próteses de silicone nos seios e, por isso, não posso amamentar

Mito. Segundo o cirurgião plástico Alexandre Barbosa, “a prótese de silicone pode ser colocada embaixo do músculo ou entre ele as glândulas mamárias, não interferindo no caminho do leite. Após a amamentação, mulheres que possuem silicone nos seios podem perceber uma mudança no formato dos seios que, em alguns casos, podem diminuir de tamanho.

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4 - Voltei a trabalhar após a licença maternidade e não poderei continuar amamentando

Mito. Extrair o leite com a bomba e oferecer ao bebê na mamadeira é mais saudável do que oferecer fórmulas prontas. “Não se preocupe se, ao começar a extrair o leite, você só conseguir algumas gotas. Isso é muito normal e é preciso prática para retirar mais leite. As mulheres costumam se preocupar com a cor do leite, que costumam variar de opaco e aguado a um laranja-amarelado. Lembre-se que se o bebê estivesse mamando no seio, você sequer saberia qual a cor do leite”, orientam os autores do livro “O primeiro ano do seu bebê: mês a mês”.

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5 - A mastite não impede a amamentação

Verdade. A mastite é uma inflamação do tecido dos seios, que pode deixá-los infeccionados e sensíveis. Segundo o livro “O primeiro ano do seu bebê: mês a mês”, “a mastite pode acontecer quando os seios não são esvaziados adequadamente a cada mamada, devido a um duto bloqueado, sutiã apertado ou excesso de pressão dos dedos ao segurar o seio para oferecer ao bebê. Não existe risco que o bebê pegue a infecção, a melhor forma de curá-la é continuar esvaziando os seios, permitindo que a criança mame. Se surgirem sintomas parecidos com uma gripe, como febre e dor no corpo, entre em contato com médico, já que pode ser necessário tomar antibióticos”. Doar o leite excedente para um banco de leite humano também é uma boa forma de resolver o problema e ainda ajudar a salvar a vida de recém-nascidos.

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6 - Conchas ajudam na preparação dos seios para a amamentação

Parcialmente verdade. Bianca Balassiano, psicóloga e especialista em amamentação, não recomenda o uso sem indicação médica. “Não existe comprovação científica que justifique o uso indiscriminado. O obstetra, enfermeira ou consultora em amamentação precisa conhecer o histórico da mulher para indicar o uso das conchas, geralmente, para aréolas aderidas e mamilos curtos. Eu só recomendo o uso de conchas na intenção de proteger feridas abertas e profundas nos seios, já que o contato com a roupa pode causar desconforto”, diz Bianca.

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7 - As fissuras nos seios impedem a amamentação

Mito. As fissuras são dolorosas para a mãe, mas podem ser evitadas. O surgimento de feridas nos seios costuma ter relação com a posição errada do bebê. De acordo com a consultora em amamentação, Bianca Balassiano, “o bebê deve abocanhar toda a aréola e não apenas o bico do seio e mamar sem intervalos pré-definidos. Estas medidas fazem com que a descida do leite seja mais rápida e efetiva e que o bebê venha menos faminto e nervoso ao seio. Para evitar o empedramento dos seios, recomendo fazer uma massagem imediatamente antes da mamada, ajudando a esvaziá-los um pouco e tornando a aréola mais flexível”.

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8 - Durante a amamentação devo evitar o consumo de alguns alimentos

Parcialmente verdade. Durante o período de amamentação, o ideal é que a mãe siga uma dieta balanceada e beba muita água e sucos, o que vai ajudar a estimular a produção de leite. Alimentos condimentados podem causar gases no bebê, mas depende da resposta de cada criança. “O ideal é que a mãe se alimente com comidas de que gosta. Se houver casos de alergia alimentar na família, é sensato evitar a ingestão de determinados alimentos, como amendoim”, explicam os autores do livro “O primeiro ano do seu bebê: mês a mês”.

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